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Viver o tempo de um herói

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 Viver no tempo de um herói é um privilégio, ou pode ser uma experiência de perda para a humanidade, como nenhuma outra. Aleksey Navalny , foi um homem único. Os homens e as mulheres são todos únicos, mas uns...são bem mais do que todos nós. E assim foi este grande amante da Liberdade no país que nunca conheceu a Liberdade. Samuel Barber, Adagio for Strings Este grande homem que se entregou, incompreensivelmente para nós, às autoridades do regime autocrático e nazi russo, era um advogado que prescindiu de ter uma vida normal, com a sua família, tendo passado pela Europa livre onde, na Alemanha, foi diagnosticado como tendo sido envenenado a mando de Putin. Desistiu da sua liberdade e da felicidade com a sua família. Quantos de nós conseguimos entender isto? Isto, que ele fez pelo país que o viu nascer! Isto que o matou e deixou os que o amavam...sem ele. Conseguem imaginar? Em pleno século XXI. E foi exactamente o que este homem nos deu: o que é ser-se um herói em tempo terminais. Heró

O sector que nos alimenta

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 A agricultura de que todos, sem excepção, dependemos para viver, não tem sido o sector mais cuidado, visto com mais atenção por instâncias políticas que determinam regras, regulamentos, leis, atribuem, limitam ou negam subsídios, praticamente sempre sem olhar com mais atenção e detalhe às condicionantes e necessidades de um sector produtivo e de mercado, mas também responsável por decisivos impactes no Ambiente, positivos ou negativos. Sobre os impactes no ambiente, só é oportuno agora referir que os mesmos podem ser negativos, se os responsáveis políticos europeus continuarem a ver o sector agrícola de um a forma convencional e, diria, química, porque ainda actualmente se vê a Revolução Verde como tendo sido a solução, a grande e única solução, pensarão e dirão alguns, mesmo técnicos agrícolas, que permitiu a Europa devastada pelas duas Grandes Guerras, e mais tarde o mundo, produzir alimentos e eliminar a fome. O que foi verdade, na época e até há alguns anos...quando se começou a p

Viver em solo de palha

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  Se o solo por debaixo dos nossos pés fosse feito só de palha... ...de que nos vale falar e discutir sem fundamentação, sem vivência concreta de algumas situações que pretensiosa ou legitimamente queremos discutir? Está o mundo a passar o tempo mais rico em Conhecimento e Informação que nunca antes a Humanidade havia vivido. Mas o estranho deste mundo dialético é a não assumida ignorância dos assuntos.~ Políticos, gestores de topo, gestores de nível médio, decisores educativos e decisores sociais. Gente culta, mas não criteriosa. Gente não culta, mas aspirante social a discutir com quem pode alguma coisa saber... Hoje, dizem que um reflexo da "discussão fácil" que grassa pelas redes sociais, todos se afirmam, se empertigam e arvoram a assuntos de que, por vezes, nem a mínima ideia têm. São jornalistas de carreira que opinam tudo sobre tudo, e sobre todos. São jovens que se recusaram a evoluir e a se cultivar e informar. São profissionais que viram o mundo um dia, pensado que

Que se faça o balanço

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Com cinco décadas de socialismo, alguém que faça um dia este balanço de quanto nos custou esta porcaria de Partido Socialista, a todos nós, ao país! Impostos sufocantes e nada em contrapeso. Nenhuma compensação. Zero! Estradas construídas a pagar por mais uns...50 anos? Sem movimento, sem benefício para a Economia, sem uso justificável para um povo que poucos recursos tem para viajar, dentro do seu país. Um povo que conhece pouco mais do que a sua região de origem. Hospitais a envelhecer, como o povo, como as classes profissionais e sem...renovação possível, à vista. Temos o maior governo de sempre (aquela tralha ..serve para quê?) , mas as duplicações de responsabilidades e a fuga às próprias, dos ministros e secretários de Estado (exagero de títulos nesta gente), continuam: Entidades Reguladoras (os ministérios não são, numa democracia civilizada e europeia, entidades que deviam regular? Ou é mesmo só para fazerem negócios, que competiam a privados?), Observatórios (imagine-se a mari

A Infelicidade de se ser português

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Portugal é um dos países mais desejados por estrangeiros, para viver no fim do seu tempo de vida, ou mesmo para trabalhar como "nómadas" digitais, sejam europeus, sejam de outras origens. Portugal tem um clima ainda ameno, uma longa história para quem tem nisso curiosidade e prazer, e paisagens diversificadas que encantam que nos visita e é levado a equacionar viver por cá. A nossa gastronomia é das mais ricas e apreciadas, por povos que nos visitam cada vez mais. Mas Portugal, que diz quem entende, podia ser um dos países mais tranquilos e ricos da Europa (dito por exemplo por economistas dinamarqueses, que nos conhecem bem), mas é, ao contrário, um dos países mais difíceis, e com um futuro mais inseguro ou previsivelmente menos aliciante, ou possível mesmo, para gerações mais novas ou futuras. Surgem estudos recentes que são bem claros no que concluem sobre um futuro bem duro, ou impossível para gerações mais novas, ou para os que ainda nem nasceram. Impostos demasiados. De

O Liberalismo actual explicado

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  O Liberalismo não é (para começar com uma negativa, e não a repetir, pois o positivismo das ideias é uma das pedras basilares do Liberalismo) uma ideologia nova, não é uma ideologia que surge como a que vem depois das clássicas Socialismo, ou Conservadorismo. Não me irei expandir pelas formas de regime que não constituem propriamente ideologias, como Fascismo, ou Social-democracia, ou Comunismo, ou mesmo o que hoje confunde muitas pessoas, e propositadamente é usado para as confundir, o Populismo (ou no plural, para ser mais correcto, populismos). Locke e Hobbes, na época dos grandes Iluministas, fundaram bases do Liberalismo: o individualismo, a liberdade individual, o respeito pela Lei e pela sua institucionalização, o Humanismo, a Tolerância. Lendo isto, muitos de vós podereis pensar em que tais princípios são comuns a outras ideologias e, sobretudo, a regimes democráticos não propriamente liberais. E não apenas eles. Desde logo, se um regime é genuinamente democrático, se o "

O Dilema de 2023

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Portugal tem um Governo de maioria absoluta. A maioria que foi oferecida ao Partido Socialista, representa duas coisas: um erro clamoroso dos eleitores e um engano ou erro imperdoável da Oposição ao PS, digo, do PSD. Mas agora, há que aguentar. Ou não. Costa, arrogante como sempre, com a arrogância típica dos incompetentes que nunca reconhecem a sua incapacidade, intelectual, de organização, de conhecer e de ter ideias sobre o que fazer na sua função (características que jé observei em mais do que um chefe ou director em empresas onde trabalhei, diga-se), "avisou-nos" de que teremos de nos "aguentar". Esqueceu-se, porém que um país é ainda mais do que um regime político, mesmo democracia, sólida de liberal, ou asfixiada e muito pouco liberal, como a de Portugal. Esqueceu-se que um povo é sempre dono do seu destino, ainda que em ditadura, em democracia não liberal, ou num regime de total respeito pelas pessoas (o que não é o caso português). Em último recurso, o povo