Guterres: um (ao) arrepio

O Congresso da Democracia foi objectivamente utilizado por Guterres como a primeira plataforma de lançamento do seu regresso à vida política. Um tremendo arrepio, de medo, de susto do que poderá significar para Portugal ter esse senhor, novamente, na nossa vida pública e política, mesmo como um inútil Presidente. E porque razão iria ele querer ser Presidente da República? Por vaidade? Julga ele, porventura, poder trazer alguma utilidade à (sua vida, claro, mas...) à nossa vida, nesse cargo? Utilidade? De alguém que nunca trabalhou? Como???

Segundo muitos comentadores, um deles, António Barreto (http://jornal.publico.pt/publico/2004/11/14/EspacoPublico/ORET.html), bastante insuspeito, parece-me, Guterres tentou tapar o Sol com uma peneira, dando a ideia de que lhe desagrada o estilo mediático (e a suposta ou evidente, como queiram, utilização/ manipulação da imprensa pelo PSD e outros) da vida política actual...
Mas, de facto, foi ele mesmo o obreiro de tal estilo. Foi o criador, mesmo.

Tive um verdadeiro arrepio... ao imaginar que tal incompetente, que tanta gente assevera como extremamente inteligente- nada a obstar...- regressa um dia às nossas vidas e a... ensombre.

Já temos seis anos (quase) certos de (quase) desgraça, em termos de esperança no desenvolvimento- dois que estamos a viver com Santana, e quatro que se tornam, cada vez mais, prováveis com esse outro bluf da inteligência política, o pedante Sócrates.

Agora... arrepios... não! Basta o Inverno, o verdadeiro, que até é saudável.

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