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A mostrar mensagens de janeiro, 2005

O momento da Criatividade

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Fizeram-me a graça da provocação da criatividade... o que me lembrou... Mas esse é o dilema, apenas, dos criadores, o que não é o caso...acidentalmente. Um criador tem, por vezes, muitas, demasiadas, segundo o próprio, momentos de “paragem”. De ausência, na criação. Ou, talvez, de recuperação. O pintor perante a tela - ou papel, entenda-se - branca à sua frente. O escritor, perante o papel - ou monitor, mais modernamente. O escultor com os materiais que vai utilizar na sua obra, diante de si, sem lhes tocar, hesitantemente receoso. O momento da “branca” vem destas ocasiões de (quase) paralisante falta de capacidade criativa. O momento que antecede o de maior produtividade, a partir do interior, da mente humana. Terão muitos dos verdadeiros génios criadores, tido o momento da falta, momentânea de criatividade? De Beethoven diz-se que teve os seus momentos de angústia. O sentimento ainda mais propiciador da paralisação criativa, que antecedeu maravilhosos outros momentos

No subject and no time... have to go to listen the greatest music of all!

This is my No-subject or No-time post to my blog-friends. Boa tarde. Um fim de tarde beethoveniano a todos! http://w3.rz-berlin.mpg.de/cmp/beethoven.html Recomendo a Sonata para Piano nº 31 am La Maior, Op. 110, para aquecer a alma (quem a tiver) ou o espírito (quem o queira ter) ou, melhor, para refrescar a mente com a inspiração do grande génio da música. Um homem livre... ( e homem mesmo, segundo se sabe) e libertador! I have to go...music is waiting for me. The genious of the great lover of freedom is there... to be an inpiring spirit for us all!

Nantes: La Folle Journée 2005

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Folle Journée: Beethoven et ses amis Começou hoje a Folle Journée , em Nantes, a grande festa de música clássica. Na cidade da organização original de René Martin, festeja-se este ano " Beethoven e os seus amigos ": para além do grande génio da música clássica, desfilarão ainda compositores muito pouco conhecidos do grande público, como Clementi, Cramer, Hummel, Diabelli, Dussek, Pleyel, Czerny e, claro, o homem que não matou Mozart, Salieri- injustamente acusado algumas vezes, pela incultura norte-americana, como assassino do génio de Salzburg e desconsiderado na qualidade como compositor. A verdadeira novidade não deverá ser, para a generalidade do público, o criador do Hino à Alegria, génio e livre-pensador de Bona, mas antes os seus "amigos". Muitos deles, desconhecidos em geral, foram decisivos na obra de Beethoven. Estas fantásticas jornadas, que também já chegaram há alguns anos a Lisboa e também a Tóquio, são famosas pela perfeita aliança entr
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Amanhã, vou assim para o trabalho

A infelicidade de ser Acidental

Há uns anitos li um livro de Constantin Virgil-Gheorghiu , o escritor romeno mais conhecido pela sua outra obra, A 25ª Hora ( livro que foi adaptado ao cinema). Aquele livro a que me quero referir designa-se, em português (nunca de mais salientar em que língua se intitula um livro, tão famosas que são algumas das nossas traduções...), “ A infelicidade de me chamar Virgílio ”. Trata-se de um livro autobiográfico em que o autor “reza” ou ”prega” a infelicidade que uma pessoa, como ele, na Roménia tem se o seu nome não tem correspondente em nenhum santo católico, pois no seu país é costume comemorar-se, para além do dia de nascimento, o dia do santo onomástico. E não há, segundo ele, nenhum santo de nome Virgílio. Todos os seus amigos e colegas de infância comemoravam, assim duas vezes, anualmente, o nascimento e o dia do santo como o seu nome. Ele obviamente, não podia. Aquele livro tornava-se, após percorridas umas vinte a trinta páginas quase insuportável, uma verdadei

Preocupante!

Que futuro nos aguarda? Neste momento só me ocorre dizer que acho esta notícia do The Independent muito preocupante... O fim do futuro em dez anos??? Necessito de mais informação e reflexão sobre a matéria...

Erros que se pagam muito caro

Fui dos que considerei que Sampaio, após a saída de Durão Barroso para Bruxelas, devia ter feito, o que fez, ao nomear Santana (PSL) para formar Governo. Penso, aliás estou hoje certo, de que tal análise tinha que ver mais com simpatias políticas- numa análise comparativa, entre o que , na altura, se nos apresentava como alternativa: Santana ou Ferro Rodrigues- do que com a convicção profunda das reais capacidades e aptidões para o cargo. Presentemente, porém, tenho outra certeza. Esta mais reflectida: Santana deveria ter forçado, o mais possível, a realização de eleições, no momento em que Ferro as pretendia. As possibilidades do PS seriam mais ou menos idênticas às que actualmente dispõe, em termos de vencer e ter um bom resultado eleitoral. Mas as de Santana ser-lhe-iam, seguramente, mais favoráveis. Santana é muito melhor em campanhas eleitorais, comícios, reuniões mediáticas, do que como gestor político, ou líder mesmo, do partido dele. Está muito melhor no papel que

O Ocidente como resguardo de ventos do Leste

As Sextas-feiras são habitualmente um Templo onde pratico o início do meu (e de muitos milhões, claro está) processo de renovação e recobro energético semanal. Por estas alturas acontecem-me paradoxalmente duas coisas: chegar a casa cheio de uma vontade incontida de nada fazer, ou seja, nada para o que habitual e estupidamente consideramos de útil, já que de outras actividades, lúdicas, artísticas, culturais e, já agora, blogueiras, encontram-me sempre disponível. Por outro lado, o stress dá-me jeito este nome que uso para outras acumulações de frustrações não resolvidas, tais como o Euromilhões que nunca me sai...porra!- dá-me para disparatar com a família, ao mínimo decibel fora de escala que me atinja os meus sensíveis ouvidos, ou outras perturbações que atropelem os meus egoístas planos de fim de semana. Esta Sexta porém, sentia uma estranha tranquilidade ao atravessar a porta de entrada do meu reduto, donde vos escrevo, ao ponto de, sem prévia preparação, os meus a canais

O Zé e o Joe

Ia eu hoje, por estas horas do dia, escrever alguma coisa sobre o Zé Povinho e sobre o centenário de Bordalo Pinheiro , de que fui informado de manhã na Rádio, e outras ideias mais, acerca de quão pouco o nosso povo ainda evoluiu, em termos de informação, de cultura, de, sei lá tantas teorias que se costumam elaborar, sociológica e politicamente, quando li um post , muito inspirado e bem mais elucidativo do que eu o conseguiria, no Espumadamente , sobre o Joe Littlepeople , o nosso moderno Zé, aí pronto para as curvas (antigamente eram curvinhas) Assim o recomendo, sem que se leva a essa leitura um tom crítico, ao estilo “tenho de dizer alguma coisa a este gajo”, ou “isto não está bem assim” ou, pior, “não concordo nada, que exagero”. Merece ser lido como está, porque tem o update necessário à imagem criada por Bordalo Pinheiro, e porque, em minha opinião, se peca por alguma coisa, é por lhe faltar em exagero, o que lhe sobra em criatividade e inspiração. Logo, se ainda me rest
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  Flowers to my international visitors! Blumen zu meinen Internationalen Besuchern un Beschurerinen! Fleurs pour mon visiteurs international! Fiori per tutti me internationale lettore! Flores para todos mis visitas internacionales

Reitor de Harvard?

Reitor de Harvard, Lawrence Summers, diz que os "rapazes têm mais jeito para as ciências do que as raparigas, devido a diferenças genéticas" (in Público de 19.01.05) No momento em que se comemora a Teoria da Relatividade e o génio que a criou, Albert Einstein, elogiando assim a sua personalidade criativa, tanto como a sua personalidade como cidadão, que entre outras coisas se demarcou do uso da sua Teoria para fins bélicos, não pacifistas e sempre se bauetu por uma atitude tolerante, mesmo da ciência, parece estranho que um reitor (de minúscula... de facto) de uma das mais influentes Universidades ocidentais tome esta posição. Estranho é pouco, porém, se soubermos que aquelas palavras foram proferidas durante uma conferência sobre o papel das mulheres e das minorias (esta sim, estranha associação de grupos..) nas ciências e engenharias, promovido pelo Centro Nacional de Investigação Económica norte-americano. Talvez a genética que Summers evoca lhe tenha obnibliado o

A música e o baile da nossa política

Música: Diz António Costa que os portugueses sabem que a cultura do PS não é de abuso do poder... ...pois, tal como aconteceu com Fátima Felgueiras, António Saleiro e, hoje mencionado na primeira página do Público “Nuno Cardoso arguido por suspeito de peculato, abuso de poder e participação em negócio. Eu sei, sei que houve e há muitos outros, do PS (e não só, claro, mas especialmente do PS, como Mário Soares que de Norte a Sul de Portugal é comentado como tendo negócios ilícitos em Angola – e não sendo destas citações e provérbios, “onde há fumo...”- como tendo sido um líder partidário autoritário e agarrado ao poder, não aceitando o desastre político que é o filhinho... mas não vou ser exaustivo) Baile: Diz Paulo Portas que devia haver uma lista de cargos da alta administração (perdoem-me não usar a deferência da maiúscula) do Estado que, sendo de confiança política, poderiam mudar com o partido que fosse para o Governo e que outros cargos não... Como num baile, a mudar

Políticos de pós-gestão

Como havia previsto, o dia acordou, como rescaldo da noite passada na RTP- confesso que me contive, sem ver o programa desta vez- em novas (novas?) e iluminadas análises à situação política, ao governo e a dar mais uma mãozinha a quem nem demonstrou alguma vez poder fazer melhor e, por isso, não augura nada de bom, nem evidencia qualidades pessoais que o distinga de outros seus antecessores. Em fase de transição para o período eleitoral o Governo encontra-se na forma de Governo de gestão- utilizando uma expressão gasta, como gastas são tantas outras utilizadas até à exaustão pelo nosso jornalismo caseiro (demasiado caseiro, sem olhar com a devida atenção ao que se faz a este nível em muitos outros países europeus). Mas o que me motivou a escrever agora, transformando o meu dia branco de ontem no cinzento de hoje (cinzento de “sempre o mesmo” ou “volta o disco e toca o mesmo”), foram as iluminadas e resplandecentes (ofuscantes, só para invisuais...) declarações de Freitas do Amara

Um dia branco

Hoje foi o dia que escolhi para o meu dia sem “trânsito”. Sem trânsito noticioso. Não europeu, mas provinciano. Na província onde habito e (quase, não exageremos...) labuto. Na cidade provinciana capital de províncias (nomes em desuso mas só por aqui) Fiz uma interrupção no fluxo dos dias. "Não sei de nada". É tão bom poder dizer isto assim. Um dia branco. Não ouvi notícias, não vi notícias, nem quis saber. Nem quis saber se o PS acusou o Governo de Santana de abusar da sua situação de "governo de gestão". Ou se Santana ripostou que não iria ripostar. Não quis saber. Quis ter um dia branco. Não quis saber se agora acham mal a visita de Sampaio à China, sem ele ter feito menção aos (atentados aos) direitos humanos. Não quis saber. Quis ter uma dia diferente. De paz. De luz branca. Para amanhã logo acordar, sôfrego de novidades, para as notícias. Para amanhã logo pôr essas coisas em dia. A ver se uma dia fazia diferença, sem ouvira o Mexia a mexer connosco, na sua

A vista em X

Obrigado Mr Gates. Obrigado pelo seu maravilhoso programinha do X. O eXcel! Hoje fiquei verdadeiramente a ver a vida que me rodeia em X. Uma sensação nova (nem tanto) mas nem por isso agradável, a acrescer às costas em S ou, se calhar também a formarem X. Boa noite mundo dos normais que vêm a vida por linhas visuais paralelas!

Um bom "repasto" neste Inverno

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  Max Bruch e o seu "Concerto para Violino No. 1 em Sol menor, Op. 26" acompanharam-me a caminho de casa, no regresso do trabalho. Trata-se de uma daquelas obras pouco conhecidas do grande público, talvez por exigirem um ouvido mais atento, ou um momento de especial dedicação à audição deste género de música dita clássica. Mas é inscontestavelmente uma beleza melódica que, depois de lhe ter sido dedicada a audição devida, temos prazer em estimar, como se tratasse de um objecto raro de colecção. Se tecnicamente não estou à altura de discutir os seus detalhes de construção, nas principais vertentes de uma composição (ritmo, melodia, harmonia, tonalidade) como ouvinte e amador apaixonado pelo género, tenho para mi de que se trata de uma composição sinfónica de dificil execução, quer para a orquestra, para o maestro e principalmente para o solista. Recomendo especialmente a interpreteção de Anne-Shopie Mutter, solista num concerto dirigido pelo polémico, famoso e

Cursores demoníacos

Um amigo meu pretendeu comentar um post meu e não o conseguiu porque o cursor, ou barra de 'scroll', no computador dele, quando o tentou fazer, não lho permitiu. Já viram uma coisa assim? Cursores com vontade própria? Se não fosse bastante terreno, diria que se trata de um curso possesso a necessitar de um exorcismo informático. Ora, onde 'já se viu' coisa assim? Se o computador fosse meu... Até logo... se para aí me der ainda volto a esta blogosfera.

Sobre um artigo de Eduardo Lourenço

Hoje estou numa de links. Mas seguir os melhores nunca foi má coisa. Vale a pena a visita, a este texto , ao Pura Economia . É feita uma reflexão concisa e incisiva sobre a já proverbial "depressão comum portuguesa", como base num excelente artigo de dos nossos pensadores e ensaístas mais prestigiados, Eduardo Lourenço. Com a devida vénia e absoluta concordância (e a mesma dificuldade de muitos em ter como suas estas sensatas e muito positivistas ideias...) Não se pode estar mais de acordo em como, de facto, no global, Portugal mudou imenso num espaço de dezenas de anos (se atendermos aos oito séculos de história que fazem de nós uma das mais antigas nações da Europa, e do Mundo...) e para melhor. Podemos, individualmente, ou em determinados “círculos” ou grupos profissionais, não sentir muito melhor do que um desalento, face ao desenvolvimento continuado de parceiros europeus. Mas a FACE do país e as suas ESTRUTURAS mais essenciais, mudaram acentuadamente, em

"Fornicação". Só faltava esta!

Vale a pena ler, sem comentar, para que se entenda que o lado obscuro das coisas, que está sempre presente, também... (Fawzan Al-Fawzan, professor na universidade Al-Imam, na Arábia Saudita) Li através do Aviz .

Uma desgraça nunca vem só!

Sem muitos comentários, leia-se aqui como se receia que a “ajuda monetária internacional, pedida na cimeira de Jacarta, nunca chegue ao terreno (...) existe sempre um receio em países com conflitos de longa duração que alguma ajuda seja extraviada”. Tal como este oportuno e elucidativo Post, da Voz em Fuga nos indicava há dias. Recomendo. Será que podemos continuar e confiar a contribuir para aliviar toda a tragédia? Isto lembra-me aquele tipo de histórias (quando se liam histórias assim) como o "David Copperfield" ou "Oliver Twist" de Charles Dickens, entre outras, em que uns meninos desamparados, pobres e maltratados, eram objecto de uso para indivíduos sem escrúpulos, que os obrigavam a surripiar umas 'coins', que depois deveriam ter o destino não devido, dos pobres, mas dos chefes de 'bando'. Perdoem-me a analogia, porque a proporção é de tal modo díspar que depois de ter escrito, até me chocou. Porque, agora, no Índico, onde já o subdes

Pulmeria white-yellow

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A bunch of white flowers for the unfortunate people A bunch of white flowers for the sad people A bunch of white flowers for the nice ones A bunch of white flowers for all that want to take it!
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  CLOWNS OF THE MONDERN TIMES: Como num grande, enorme, gigantesco circo,à escala planetária, que nos entretém, ou a isso se propõe, menos à medida dos antigos bobos de corte, do que à de palhaços brancos - sem demérito para estes...- em várias esquinas do mundo, os políticos da nossa actualidade, fazem um cortejo de hipocrisia, idiotices, manobras ilícitas para fins de engrandecimento pessoal, da personalidade, da vaidade ou mesmo da fortuna. Passando por cima de tudo, de todos, com um à vontade pleno de arrogância. Assistimos diariamente a cortejos de personalidades, tais como Bush, Blair, Schröder, Barroso, Lula, Chirac, Berlusconi e, mais à escala da nossa província, Santana, Sócrates e Sampaio (... não tendo seguido as regras protocolares, do alinhamento dos nomes, mas mais um critério, digamos, artístico), dizendo dislates, extremismos, desaforos, enormidades, querendo a todo o custo um cantinho no mausoléu da credibilidade e da fama. As coisas passam-se por todo o lado

Nada... nem novo, nem velho.

De novo, desta feita, até há: o ano. E vai ser excelente, tem de ser (embora ainda isso não se faça sentir). Mas eu... não tenho nada de novo... e de velho, não me apetece. Perdoem-me o egoísmo. Viva o silêncio da escrita e... ler os outros! Há muito quem hoje tenha escrito bem... Boa noite amigos bloguers! Obrigado a quem me 'comentou', agradecendo e coisas mais.