Um dia branco

Hoje foi o dia que escolhi para o meu dia sem “trânsito”. Sem trânsito noticioso. Não europeu, mas provinciano. Na província onde habito e (quase, não exageremos...) labuto. Na cidade provinciana capital de províncias (nomes em desuso mas só por aqui)
Fiz uma interrupção no fluxo dos dias. "Não sei de nada". É tão bom poder dizer isto assim. Um dia branco.
Não ouvi notícias, não vi notícias, nem quis saber. Nem quis saber se o PS acusou o Governo de Santana de abusar da sua situação de "governo de gestão". Ou se Santana ripostou que não iria ripostar. Não quis saber.
Quis ter um dia branco. Não quis saber se agora acham mal a visita de Sampaio à China, sem ele ter feito menção aos (atentados aos) direitos humanos. Não quis saber. Quis ter uma dia diferente. De paz. De luz branca. Para amanhã logo acordar, sôfrego de novidades, para as notícias. Para amanhã logo pôr essas coisas em dia. A ver se uma dia fazia diferença, sem ouvira o Mexia a mexer connosco, na sua habitual pedantice pseudo - eficiente, dizendo dislates, seguidos dos de Carapatoso (porque não se liberalizam os postos de trabalho deles, como exemplo? A ver se eles sabem bem os gestores que temos...já que não devem ser eles, mas outros, são sempre outros...). Não quis isto também, hoje. Quis ficar em branco, no meu dia branco, nesta cidade que, hoje, também esteve de luz branca e bela. No meu dia branco de noticiários. De paz...
De paz provinciana.

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