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A mostrar mensagens de 2007

Snowleg, A Imagem do teu Rosto, de Nicholas Shakespeare

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Este é mais um livro inspirado de Nicholas Shakespeare. Numa escrita simples mas num ritmo quase encatatório, Nicholas Shakespeare, conduz-nos pouco a pouco, numa trama de tom, por vezes quase policial, mas geralmente em estilo de um clássico romântico, a um final mitas vezes esperado, outras, incerto. Se a história de Peter, um britânico que descobre ser afinal filho de uma alemão ‘de leste’, fruto de uma relação quase acidental da sua mãe, com um homem que procurava a fuga da antiga Alemanha comunista, nos envolve, assim como a sua busca constante pela pista que o conduza ao seu pai natural, e a uma jovem que conhecera quando de uma visita a Leipzig, para apresentação de uma peça de teatro com colegas seus da Universidade alemã onde estudava, a forma elegante, quase poética por vezes, consegue criar a atmosfera que não deixa, em caso algum largar a leitura. Um livro recomendável!

Etanol, Biodiesel ... insensatez e ignorância do nosso Primeiro

A moda do Etanol, do biodiesel chegou em força aos Estados Unidos, depois de alguns políticos e universitários terem observado o que tem feito o Brasil, para resolver dois problemas: excesso de produção de cana-de-açúcar, agravado por uma redução do consumo de açúcar em termos mundiais, e um défice derivado da sua factura energética. Sendo o Brasil produtor de petróleo, não tem apesar disso produção suficiente para um consumo crescente, directo ou indirecto. O défice do Brasil vem crescendo mas, com a crescente produção e consumo interno de Etanol, principalmente nos seus automóveis, tem vindo a diminuir a sua dependência energética. Parece genial... e é, talvez, bom para o Brasil (não me parece, no futuro, mas...) O problema é a dimensão do Brasil, a sua importância no equilíbrio natural, climático, diversidade de espécies, etc. A sua dimensão e o impacte que tal tem em termos de culturas energéticas, alimentares e tudo o mais. Hoje, numa éploca de globalização, a dimensão conta e mui

O PIOR Governo da Europa

Temos o pior Governo da Europa. Já não me restam dúvidas. Há dez anos que a má fé dos vários governos tem levado a fazer previsões erradas, agora entende-se que levianamente, para, assim, negociar por baixo os aumentos salariais, com os Sindicatos e com a Concertação Social. Mas mais sintomático é que todo este estado de coisas, esta pioria da nossa economia e do nosso poder de compra, aumento do desemprego- hoje confirmadas pelas previsões da OCDE- tem sido gerido por governos socialistas, pois, em dez anos, apenas houveram dois anos de governos PSD. Se não vejamos (tudo indicadores confirmáveis pela UE, OCDE, Banco Mundial, etc): temos o pior poder de compra da União Europeia e agora ao nível do que há vinte e dois anos tínhamos; temos o maior crescimento de desemprego da UE, ainda não a maior taxa, mas o maior crescimento de desemprego de longo prazo; somos o único país da UE a descer no Índice de Competitividade Internacional (em 27º lugar no tempo de Cavaco Silva e agora em 47º!;

A Educação em Portugal, uma visão verdadeiramente ...pouco optimista

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Se há assuntos em que não acredito no sucesso da maioria das medidas políticas tomadas agora, por este Governo, ou no passado recente por outros, são a Educação e a Cultura. Aliás, para a Cultura, quase que se poderia desactivar a intervenção do Estado pois com a excepção- e nesses casos, enfim, justificar-se-á- de apoios a companhias de teatro, que ninguém vê, enfim ou escolas ligadas à cultura e arte, a acção da nossa gestão pública mal se faz sentir. Mas a Educação... Leia-se este texto de José Carreira, oportuno e incisivo, sobre um dos aspectos mais relevantes, pela negativa, da educação dos nosso filhos, a começar em casa, com a utilização mais correcta das horas de todos, pais e filhos. Ver Tv é um hábito que pode ser útil e até saudável. Mas consumir todo o tempo de uma família à frente da TV, sem mais uso a dar ao nosso tempo, pode até ser bem pior do que nem ligar a famosa 'caixinha'. E há tanto para fazer, dependendo das horas e dias: ler- o mais importante de todos

Atitudes negativas, pessimismos...

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Uma jornalista (Teresa de Sousa, que até gosto de ler) escreve no Público, sobre Putin e as recentes evoluções das relações da Rússia com a União Europeia, dizendo a dada altura que "cá fora em Washington, Berlim, Londres ou Paris a imprensa tenta desesperadamente deslindar o passado deste homem seco e de baixa estatura..." Não estou a imaginar um jornalista espanhol, ou francês, ou mesmo brasileiro referir-se assim à imprensa internacional, sem mencionar a do seu próprio país, deixando implícita a sua capacidade de, também, veicular ou gerar opinião. Parece-me uma atitude, mais do que comportamento, claramente pessimista, ou mesmo que não se aceite como tal, com certeza, negativa. Optimista e Positivo seria fazer exactamente o contrário. Tal como positivo é ter esta opinião, precisamente. A de que Portugal, como país aberto e inserido num contexto internacional cooperante, sendo parte de importantes e diversas organizações internacionais, como representantes seus a participa

Optimismo ou Positivismo

Como sabem nos meus últimos comentários de cariz político, tenho sido muito pessimista, quanto àminha interpretação do nosso futuro comum. Mas pessimista e negativista não têm o mesmo significado, nem estão carregados do mesmo peso. Assim também, Optimismo e Positivismo não são, em diversas accepões, exatacemente a mesma visão de um caso, de um problema, tendência ou perspectiva. Se continuo pessimista quanto ao nosso futuro próximo, quanto ao desenvolvimento- entenda-se mais riqueza distribuída e mais justiça na partilha de recursos- e quanto à esperança nesse objectivo perseguido há tantos anos por Portugal e pelo seu povo, já não posso dizer que serei negativista, na minha visão do que, futuramente, mais distante ou mais proximamente, poderemos conseguir, como povo, como país e como Estado independente. Tudo isto pretendo vir a explicar, em vários pequenos textos, ou seja, explicar a minha forma pessoal, sempre muito pessoal, de ver as coisas. Para dar uma dica... explicar como se p

O novo Blogger e as minhas queixas do costume

O novo blogger parece-me interessante. Mais capaz, mais interactivo. Mas ainda ando em experiências de estética, de estilos e, um pouco, de conteúdos. Normalmente não sou lido e não me comentam, atribuo eu a duas ordens de razão: sou chato, quase só escrevo sobre ideias - minhas, já se vê...ou para falar das de outros(as), talvez também - e nunca sobre experiências ou impressões pessoais, tipo "hoje estive em" ..."ou acordei assim"...ou amanhã vou a ..." Isto, o não querer escrever sobre tais coisas, faz de mim um grande chato. Eu sei. Mas não me acho assim muito interessante para o fazer. Já sobre o que penso, ou pensam outros... ...é esse o mundo que me interessa: das ideias e das suas realizações! Não escrevendo sobre acontecimentos... nem me querem ler nem me deixam nada da caixinha de comments , paciência! Porque para escrever sobre inocuidades não contem comigo. E assim...também não posso contar com ninguém. Ou então devo escrever mal, o que implica pensa

Cansado do meu país...aos trambolhões

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Estou cansado do meu país! Aliás, estou revoltado com o meu país. Ou mesmo... enojado! Quantos mega-processos judiciais foram, nos últimos tempos (leia-se anos) levantados em Portugal? Pedofilia, "apito dourado", etc...(muitas vezes com essas designações a roçar o 'pimba, mas enfim). Algum resultado? Algum avanço? Nada...Nada?! Ninguém é responsável por coisa nenhuma e nunca nada avança! Então porque se avançaram com tais processos? E com a sua propaganda? Nada avança no meu país. Para bem ou para mal. Nem avança a economia... mas mantém-se tudo como está: ministro da economia idiota, presidentes de câmara (e que por incompetente arrogância, não reconhecem as falhas, os erros até nem deles por vezes, e protegem quem não merece?!) suspeitos de corrupção alguns candidataram-se e quando já eram suspeitos e o povo (que povo este!) votou neles!!! E responsáveis políticos que, mesmo nos dias de hoje, insistem em proteger amigos e correlegionários, para não darem sinal de fraque