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A mostrar mensagens de junho, 2008

Congresso Feminista

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Acho muito interessante, divertido, ou mesmo hilariante este Congresso Feminista 2008. Sei que alguém, talvez muitas senhoras, ou algumas que me lêem podem sentir-se entre confusas e incomodadas, aliás irritadas, com este meu texto. Mas, por um lado, as que já me conhecem sabem que não padeço do mesmo mal, mas de sinal oposto, das organizadoras e participantes no dito Congresso. Por outro lado, a polémica, se for gerada, nem é por mim, é pelo Congresso, o que só me deixa quase frustrado por não ser a lançá-la, tanto o prazer que me dá entrar em polémicas... Imagine-se que se organizava um dia destes um Congresso Machista... Esta ideia do Feminismo é, para mim, absolutamente estúpida, ridícula e para quem assim se sente ou defende, é redutora. Novamente, veja-se um homem a defender o seu machismo, e imagine-se o que se pensa dele: redutor será o mínimo... Confesso que conheço muito mais mulheres inteligentes e competentes do que homens. Confesso ainda que nunca na minha vida profissiona

A doença da democracia

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A Democracia hoje instituída em todos os países europeus, nos que fazem parte da União Europeia e em mais alguns que não, e menos outros que se dizem democratas e nem sombras disso o são, está pouco a pouco a ser questionada, discutida, levada em polémicas que, esperemos, conduzam a alguma forma de governo e administração política mais saudável, mais representativa e menos arrogante ou, até, corrupta. Esta forma de Democracia pouco tem a ver com a instituição política original grega, nem havia vantagem nisso, pois na Grécia antiga a democracia era-o só para alguns, mas dentro desse restrito grupo de privilegiados era um autêntica representação dos interesses e vontades de todos. As nossas democracias actuais são uma evolução que foi, gradualmente, surgindo após o século das luzes. Após os grandes filósofos políticos e sociais como Kant, Espinosa, Voltaire, Rosseau, Montesquieu, Hume, Locke, Diderot, Lessing, Smith e até Marquês de Pombal mas muitos também outros terem lançado um imenso

Cada povo tem o governo que merece

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"Cada povo tem o governo que merece". Esta frase é atribuida a Salazar. Não sei se é verdade que é frase dele ou não. Mas sei que, repetidamente, me parece verídica e oportuna.  Que dizer de um povo e um país em que se protesta pelo aumento dos preços dos combustíveis e, passados poucos dias, com umas suspeitas negociações com esse homem das cavernas que é o ministro dos transportes e obras públicas (coisa talvez melhor do que ser do 'deserto'...), tudo se dissolve, porque a contento de transportadores? Mas logo hoje, a Galp anunciou novo aumento de combustíveis... Povo interessante este...que vê piorarem dia a dia as suas condições de vida, mas acha que esss outro incompetente do Primeiro-ministro, é o homem indicado para conduzir o ógão executivo, que nos há-de levar à miséria total. Não nos admiremos que num ano próximo, a União Europeia nos convide a sair da zona Euro... Perdemos poder e compra. Tiram-nos mais dinheiro todos os meses para pagar um maldito défice,

Vivaldi, Lasci la Spina

Per una amica molto especiale, que bisogna molta dolcesa in questo momento...

Normal? Nahhh....

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Sempre me senti uma pessoa normal. Apenas mais uma pessoa. Mas...apenas com uma imensa mania: não saber parar. Parar de me auto-aperfeiçoar, ser melhor e, assim sentir-me bem, comigo e com os outros. Mas, se me esforço para ser melhor, e estar melhor com toda as pessoas com quem me relaciono, verifico algum ou, por vezes muito, insucesso, em fazer-me compreender. Ou seja, em ser aceite. Como sou. Um completo insucesso com muita gente. Que não posso, justamente, atribuir a essas pessoas. Mas sim a mim mesmo, por não me ter sabido relacionar. Embora...às vezes me 'cheire' que comigo, como com todo o mundo, neste miserável país de gente mal formada e invejosa, lidar com alguém que, eventual e muito relativamente, lhes possa parecer melhor, se verifique impossível, um fardo, uma tortura. E, assim, confirmo o que já há muito sabia: há muitas pessoas que se afastam de nós, ou nem se aproximam, por manifesta incapacidade de lidarem com que lhes pode parecer melhor do que elas mesmas s

Com Bach no meu caminho

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Vim cedo para fora de Lisboa. Para muito perto de Leiria. Pelo caminho apeteceu-me hoje dar asas a Bach e a alguns dos seus mais belos e mágicos concertos para violino e cordas. Mais concretamente, as obras BWV 1041, 1042 e 1043 (este último com um Largo ma non tanto , de cortar a respiração: uma música de Deuses, nem que eles não existam!). Vim com Bach e vim contigo. Se ontem me sentira mal com alguns pensamentos menos bons... trouxe-te comigo por esta estrada fora. Ouvia Bach e admirava o sol fantástico, tal como brilha no teu sorriso... Queria que este fosse um dia contigo. Que fosse um dia de início de um futuro. Não apenas um futuro mais, de alguns já desejados ou até quase planeados e nunca cumpridos. Mas já me chega, agora... este Bach dos deuses e este pensamento em ti. Trago-te contigo todo o dia. Leva-me também, onde estejas. Bach já me leva e elevou, logo às primeiras horas da manhã. O que fará do meu dia...um dia especial e ensolarado. Pairando no etéreo. Com os pés na ter

I due Foscari

A te..tu sei! (parar a outra música no player abaixo, á direita, por favor)

Uma cordial advertência...

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Porque alguns posts meus se podem, querem, pretendem confundir com alguma realidade, venho só dizer que nem sempre a realidade é real...nos meus textos. E que pode misturar-se a verdade com a ficção. Mas nunca a mentira. Muitos textos são puro exercício literário ou, mesmo, um jogo de palavras, sem outra intenção. Alguns, porém, podem nascer da vida real, da minha ou não da minha. Quem se sente alvo ou tema central de algum texto meu, pode equivocar-se ou não. Mas pode alguma coisa ter, de facto, a ver com alguém. Essa pessoa saberá. Ou ficará na incerteza, um bom princípio, que até já grandes terorias filosóficas já deu e dará ainda. Boas incertezas, pois!

Lamentável Verão...

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(foto A.Bazenga) Gosto de sentir, pensar e viver positivo. Mas os meus caminhos, ou melhor o trajecto que dou aos meus pés, tem-me levado, muito e muitas vezes por fortes simpatias, encantamentos e grandes esperanças, que tão depressa me fazem sentir esse burburinho e fervilhar mental, como tão logo me deixam cair numa, mais uma desilusão. São flocos de ideias, talvez ja fruto de uma demasiado prematura desistência? Ou não são mais do que manchas de amadurecimento e decadência, num pensamento que talvez nunca tenha conhecido a razoabilidade. Ouvi dizerem-me de arrogante, ou convencido. Ouvi, ou li, que era uma pessoa especial. Ande em passos largos de confiante triunfo, efémero ou fantasioso, ou siga por aí... em indecisos saltos de pedra em pedra, sou fruto de mim mesmo, mas do que os outros pensam de mim, também. Afinal, o nosso mundo é a visão que dele temos. E somos outra visão para cada outro. Mas já quase lamento. E te lamento. O ar tremeluzente dos primeiros dias de calor, che

Vivaldi, Motezuma: S'impugni la spada (Marijana Mijanovic)

Para...

Handel - Xerxes - Ombra mai fu - Andreas Scholl

Philippe Jaroussky : Scherza Infida, Ariodante, Handel

Anche per te...que ti piagia!