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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Consenso e entendimentos

Muitas são as opiniões sobre a actual crise, económica, financeira e governamental. Mas não política. Essa não existe, porque só um partido está em crise: o Partido Socialista. Há quem defenda o entendimento entre PS e PSD. Há quem defenda esse entendimento alargado ao CDS. Há também quem defenda que é preferível não haver entendimento com o PS, mas que, antes, o Governo se demita e se caminhe para um novo ciclo eleitoral e político, visto o Partido do Governo e este, em particular, já de forma cabal demonstrado a sua incompetência e incapacidade. Mas o PS não é um Partido incapaz. São-no sim os actuais elementos dirigentes do PS, Sócrates o mais incapaz e até ridículo de todos, mas de todos os líderes políticos surgidos após 1974, mas também Pedro Silva Pereira, arrogante e vazio de qualquer capacidade intelectual, Santos Silva, Jorge Lacão (lacão ou lacaio, sempre pronto a agradar ao 'chefe'), Teixeira dos Santos, um dos piores ministros das finanças do mundo e desde semp

Porque é melhor a demissão do Governo?

Esta crise não é, não foi, consequência da crise internacional. A crise financeira internacional iniciou-se com a 'bolha imobiliária'. Com o exagerado crescimento da construção imobiliária e associado crédito de elevado risco, que terminou com as falências de enormes empresas americanas e, depois, europeias. Em Portugal nada disso aconteceu. Mas já em Espanha aconteceu. Claro que, parcialmente, dada a fragilidade do sector financeiro internacional, o nossos bancos acabaram por sofrer algumas consequências, ainda assim com solidez (à custa dos elevados custos tradicionalmente passados aos seus clientes, como é hábito português...). Mas hoje, as dificuldades dos nossos bancos, em conseguirem crédito fora do país, tem a ver com o estado em que o Governo, este Governo PS e nenhum outro, com o seu despesismo e abusos de recursos, inexistente até, mas antes que se procuraram financiar exteriormente, deixou as nossas finanças e a nossa economia. Este ano de 2010 devia ter sido um an

Crise e arrogância

A teimosia e a mentira: esta crise é resultado da crise internacional. Mentira. Esta crise já havia começado em Portugal nem se falava ou vislumbrava qualquer crise financeira mundial. Esta crise iniciou-se no dia em que Sócrates tomou posse. Começou pela arrogância, pela teimosia e pela incompetência do Primeiro-ministro. Contagiou todo o sector público com a sua arrogância e incompetência e mascarou tudo isso, com a propaganda. Com um sorriso na cara esconde-se muita podridão... Esta crise iniciou-se no dia em que se voltou a decidir fazer crescer o Estado. Fazer crescer com a criação de instituições completamente inúteis, mas muito úteis aos amigos de Sócrates. Entidades reguladoras quando já os respectivos ministérios o são por natureza e definição. Faundações e Institutos onde os amigos e amigos de amigos se atropelam e atropela a sua ignorância e incompetência, sem nada produzirem e, mesmo que alguma coisa façam, tal podia ser efectuado por outro serviço ou instituição já exist

Com este Setembro que nos entra pela manhã adentro...

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Todas as manhãs o sol entrava pelas janelas da fachada sul do andar, um valor seguro. Um valor certo e pontual, ainda que esse amigo dos seus silêncios se viesse, por vezes, vezes demais, a esconder-se e a dar-lhe o cinzento do céu, quando mais lhe apetecia estudar e contemplar as sombras que a luz amarela e forte e quente projectavam nos umbrais das janelas e no piso da rua. De valores seguros sentia já muito distanciamento. A vida ia-lhe dando lições e provas, e pondo-o à prova. A amizade, sim era um, mas em momentos mais difíceis, essa, parecia que se lhe escapava, como água a escorrer pelos dedos. Talvez transparente e pura como a água, talvez também certa e segura, sempre na sua mesma forma e estado, sempre existente, mas...nem sempre presente.  O amor era um dos valores mais certos e é-o, independente de barreiras, fossem elas quais fossem, mas era o mais exigente também e, também, lhe exigia dedicação e alimento, tomasse a forma que tomasse. Isto vinha-lhe aos poucos, e

A demagogia e o anacronismo do PS

'O PSD só tem um único objectivo: por em causa o Estado Social em Portugal'. Ou seja, o PS vive, contra-corrente num tempo que já não existe e, julga, assim, estar a proceder bem, sendo, ou dizendo querer ser, proteccionista, providencial, alargando os tentáculos do Estado, que não é pessoa de bem, como sempre demonstra, ao ser o pior pagador, ao não cumprir com os seus compromissos, ao ser esbanjador, mau administrador e, depois, cobrar aos portugueses essa má administração. O PS não observa o mundo à sua volta. Por cá, e fora de Portugal. Ouvi, e li, desde o início da crise financeira, e económica, portuguesa e mundial, que após esta tudo iria mudar. No sentido em que alguns abusos de poder por parte de bancos e sector financeiro, iria esbater-se ou desaparecer. Não só não é assim, como se agravam e agravarão as atitudes e comportamentos abusivos. Abusivos porque, se a generalidade dos seus clientes têm agora dificuldades económicas, o grosso do dinheiro disponível na Ban