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A mostrar mensagens de abril, 2011

Fundamental Ler: Artigo de Eduardo Cintra Torres, no Público

«A TVI lá fez mais uma entrevista a Sócrates, ajeitando-se à agenda do líder do PS. Como se comprovou no final, a entrevista foi, para o país, totalmente inútil. Zero de conteúdo. Quaisquer que sejam as perguntas, ele repete à exaustão as mesmas cinco frases memorizadas. Hábil a intimidar entrevistadores, ignora-lhes as perguntas, debitando o menu decorado e queimando tempo. Judite Sousa não colocou diversas perguntas importantes e não obteve respostas às que colocou. Resultado: um festival de propaganda pessoal, mais um em poucas semanas. Sócrates só falou de si mesmo — o seu tema preferido — ou repetiu as cinco frases combinadas lá na Central de Propaganda. E, ajudado pela entrevistadora, alimentou a agora habitual confusão total entre primeiro-ministro e secretário-geral do PS. A estranha última pergunta de Sousa sobre a vida privada de Sócrates foi colocada ao secretário-geral do PS na sede do governo de Portugal. Sousa apresentou Sócrates como “divorciado” e “com dois filhos” e

Espanha e Alemanha: diferenças

Não há dúvida de quem é Grande, como país. Um Grande país cuida dos seus. Uma das primeiras preocupações é o Emprego e, como isso, o Bem-estar, o Poder de compra. Um povo de desempregados é um povo de um país miserável (para não dizer pior). Espanha: 21 % de desempregados, cerca de 5 milhões de pessoas (quase a totalidade dos portugueses activos) em 25 milhões de pessoas em idade de 'trabalho'. Alemanha, um país com mais de 80 milhões de pessoas, tem...menos de 3 milhões de desempregados. Diferenças... O Grande país...aqui ao lado, nunca passou de um 'bluff', uma mentira de país. Sempre foi o campeão da fachada e 'faz-de-conta'. Nunca outra coisa. Alguém conhece um Produto espanhol? São os campeões do Turismo, verdade. E têm boa agricultura, mas com a qual poluem tudo e mais alguma coisa. Um 'pesticida' é 'morto' em dois anos no máximo na país da treta aqui do lado, porque há o exagero de aplicar em quantidade e em número de vezes excessivas. 

A Cegueira

Continuamos iguais a nós mesmos. A este povo estóico e secular, onde os ventos do sucesso bateram tão forte e quentes, quanto os vendavais da desgraça, da ameaça de pobreza, da fome e da derrota, os exemplos da história de nada servem, excepto para reforçar a indiferença, ou a placidez com os seus mais intrépidos carrascos. Como o escritor caracterizou e até vaticinou, nada faz um cego por opção, recuperar a visão. A cegueira trouxe-nos onde nos encontramos. Dependentes. Impotentes nas decisões autónomas sobre o nosso destino comum. Cegos por opção, fomos na cantiga alegre e ligeira dos ‘tempos de mudança e da abastança que chegava. Metemo-nos a gastar. A Esbanjar. Todos (uns mais do que os outros). A casa! A casinha do português. É tudo, ter uma casinha. Se não aos vinte, no máximo aos trinta, ainda que os ‘ricos da Europa’ só pensem nela, aos cinquenta. Alguém disse há uns poucos meses, que a casa era o seguro de vida, em si, para os portugueses. Em crise, em decadência acelerad

Artigo de Manuel Maria Carrilho, socialista.

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O álibi por MANUEL MARIA CARRILHO "Ao ver as reportagens do Congresso do PS, a pergunta que mais frequentemente me ocorreu foi como é que os Portugueses, na angustiante situação que vivemos, olhariam para aquele espectáculo. Um espectáculo que exibia uma incómoda exuberância de meios ao mesmo tempo que revelava uma montagem atenta ao mais ínfimo pormenor (com música, abraços e lágrimas). Mas de onde, na verdade, não brotava uma só ideia, uma só preocupação com o País, uma só proposta para o futuro... Onde, pelo contrário, era bem visível a obsessão com o poder e a preocupação em bajular o líder no seu bunker, seguindo um guião e repetindo "ad nauseam" um só argumento, com uma disciplina de fazer inveja ao PCP!... Ter-se-á atingido aqui o lúgubre apogeu do "socialismo moderno", esse híbrido socrático que ficará na história por ter esvaziado o Partido Socialista de quase todos os seus valores patrimoniais e diferenciadores, reduzidos agora a um mero videocli

A importância de se ser Livre

No correr dos dias, mais ou menos integrados num grupo, em sociedade, no convívio em ambiente de trabalho ou em família, o mais normal é todos e cada um de nós se deixar levar numa corrente, numa espécie de abraço protector dos grupos em que os outros, nossos mais chegados se inserem. Pais, irmãos, tios, avós, amigos ou colegas, com as suas próprias pertenças a um ou mais grupos, influenciam-nos, com maior ou menos impacte e poder de dissuasão, e, assim nos fazem também inserir nesses grupos, onde nos deixamos ficar, por muitos anos, se não por uma vida. Os grupos com maior poder de dissuasão e maior coesão, que nos captam por mais e decisivo tempo são em primeiro a religião, o clube desportivo e, finalmente, o Partido político. Pode-se não ser praticante da religião a que nos sentimos pertencer, pode-se andar anos um tanto ‘desavindos’, para usar um termo a gosto de algumas religiões, mas nunca, ou raramente, apenas com um esforço sério, consciente e sério, ou não, convicto e com bas

"Um filme de terror em que o drácula culpa a vítima"

Campos e Cunha: "Estamos a viver um filme de terror em que o drácula culpa a vítima" Campos e Cunha, antigo ministro das Finanças de José Sócrates, diz que "esta crise governamental foi desejada e planeada pelo Governo". O professor universitário escreve hoje no Público que "há várias semanas que o Governo adivinhava o final desta semana e antecipou-se".  Diz Campos e Cunha que "como o Governo sabia antecipadamente o que iria acontecer às contas de 2010 e quis precipitar a crise antes do descalabro final; assim, negociou e ajustou um conjunto de medidas (vulgo PEC-4) apenas e só com os nossos parceiros europeus. Nesse pacote estava tudo o que o PSD tinha vetado em negociações anteriores (PEC-2 e PEC-3). Apresentou essas medidas, num primeiro momento, como inegociáveis. O PSD, orgulhoso da sua posição disse um "não" também inegociável.  No dia seguinte, o Governo, dando o dito por não dito, afirmou-se disposto a negociar. Mas o PSD caiu q

Rómulo Machado no Congresso da Vergonha

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1.250.000 Euros?! por uma escultura, em Oeiras

Alguém consegue imaginar que esta escultura (escultura e projecto, ah! então está bem!) custou ao Município de Oeiras um milhão, duzentos e cinquenta mil euros (sim: 1.250.000,00 Euros!)? Este é um exemplo apenas, um dos mais escandalosos, pelo valor, não pela estética da escultura, claro. Mas os nossos municípios em grande parte são os responsáveis pela imensa divída pública, que duplicou em cinco anos (de cerca de 80 mil milhões para mais de 170 mil milhões), com concertos milionários (Santarém contratou José Carreras e pagou-lhe 263 mil euros, para um só concerto- provavelmente a pensar que Santarém era Zurich; Tony Carreira, nada comparável com nada, com Carreras, apesar da quasi semelhança do nome, amealhou mais de 600 mil euros. Caso para dizer...f...! 'Aquilo' ganhou assim tanto?? 'Porque cargas de água?', mas também Quim Barreiros: 248.000 euros; Mariza, enfim, ao menos é a Marisa, 240.000 Euros, Jorge Palma- tenham dó!, tem Uma música girae pouco mais- 174

O fim do sonho. O tempo da raiva e desilusão.

Portugal já pediu, finalmente, ajuda externa. Após meses e meses, anos, em minha opinião, se contarmos com todos os anos de esbanjamento, cegueira, arrogância a todos os níveis (político, económico, social e pessoal), erros e mais erros acumulados (ainda esta semana Sócrates, o primeiro e principal responsável por este descalabro económico, e o responsável por esta descomunal irresponsabilidade, e por este imenso défice de verdade e de Democracia afirmou, pasme-se, que se ganhar as próximas eleições, insistirá no TGV. No inútil e faraónico TGV?! De que um só troço corresponde a sete-7- pontes Vasco da Gama e a três buracos do BPN?!!!), o Governo fez o que muitos e muitos de nós já dizíamos e exigíamos. Este estúpido e provinciano orgulho de um Primeiro ministro por equívoco, de um PM mentiroso, falhado, e, pior, mafioso (por quanto se pauta a sua atitude de usar e abusar da sua posição para ajudar amigos e arranjar-lhes negócios e salários milionários. Negócios ruinosos e mafiosos),

Dez Notícias do pior que temos

Uma só 'pessoa' (enfim...um exagero, este epíteto, um ofensa a humanos decentes, desculpem-me) defende que Portugal não precisa e o Governo não vai pedir ajuda ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira...adivinhem quem...(porque o orgulho, a vaidade, a cegueira e, principalmente, a lógica de Poder, pelo Poder, sem conteúdo e sem a mais ínfima competência, falam mais alto: uma criatura que odeia a Democracia e a tenta subverter, não a respeitando, desprezando os adversários, por se julgar superior, sendo óbvia a sua atroz inferioridade!) Governo recuou na cobrança de IVA para refeições doadas a pessoas carenciadas (e já os PEC todos pressionam mais os mais desfavorecidos). O que denota duas coisas: o PS é o Partido mais anti-social e mais injusto, desmacarando um mito instalado entre nós, sem fundamento. E quando há eleições, o PS é o mais demagógico e eleitoralista de todos, porque tem um forte apego ao Poder, vive e precisa do Poder. Pior é impossível. Sócrates  queixou-s