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A mostrar mensagens de 2012

Votos contra, votos a favor. Todos mal.

Orçamento votado e aprovado na generalidade. Já sabíamos o resultado. E também que este OE2013 não nos ajudará a resolver os problemas actuais, de falta de liquidez, de escassas possibilidade de pagamento da Dívida, de redução do Défice, de melhoria da economia, de recuperação da vida dos portugueses na linha de aproximação da Europa mais rica (uma miragem...actualmente, quando antes era um object ivo e, talvez, uma ilusão, mas não era uma utopia. Não era...). Os votos, no final, dão um só resultado. As intenções, deixando de contar assim tanto. Mas, para futuras opções de todos nós, em futuras escolhas políticas, as intenções, no momento do voto, contam sobremaneira. O voto do deputado do CDS-Madeira, por exemplo. Pareceu-me bem justificado. Porque este OE não facilitará à Região o cumprimento do acordo feito com o Governo Central. O voto do PS, pode estar de acordo com o que têm vindo a dizer, com as atitudes concertadas em grupelhos da Maçonaria e impostos ao seu Secretário Geral.

A culpa é desta janela

Uma manhã acorda seca, ou mais seca, e quente, mas muito luminosa. Logo na seguinte, um tempo que promete chuva, e talvez se fique pela promessa. Ali, ao lado da janela, a minha janela preferida, rodeado de uma paz sonora que devia corresponder a essa outra de pensamentos, estava a lembrar-me de tempos e gentes já percorridos. Como o tempo, as vidas mudam, sem aviso, num amanhecer, ou num findar de um dia qualquer. Por vezes gostava mesmo que existisse esse deus, que leva a tanto coro de disparates e a tanto engano e mentira. Gostava que esse tal superior, por o ser, se o fosse, se tornasse um recurso de respostas que não tenho. E, como eu, milhões de pensamentos, mais crentes nessas coisas, devem por estes dias esperar o mesmo. Quando cá por baixo, no real e visível, ou no real invisível, já não se obtêm respostas, para nós e para outros, costuma-se procurar num tal de sobrenatural, de superior, dito supremo por muita gente. Deve ser um conforto, penso que enganador e ilusório, imagin

Um Grito em uníssono que urge!

Parece que, por termos de usar de pragmatismo e realismo, do mais duro que todos os dias sentimos, e do ainda não real, por vir a caminho ainda, que temos ainda de viver com este Regime, estes Partidos, nos quais e dos quais já não confiamos (excepto os cegos que ainda defendem a todo o custo o seu Partido, como um clube de futebol ou uma tribo, tristes esses... pois rapidamente verão o engano em que se metem, ou deixam ficar) em nenhum, pelas razões tantas vezes apresentadas, por mim e por milhares de tantos outros portugueses. Parece que temos, então, de conseguir exigir-lhes uma renovação. Temos de exigir que PS e PSD se limpem! Se limpem, mesmo! Estão cheios de lixo, de gente sem nível, sem mérito, sem qualidade, sem inteligência e capacidade criativa. Temos de exigir aos Partidos em quem votámos que arredem das suas funções de destaque e decisão, os medíocres que por lá pululam, que os substituam por gente que consiga ver a essência da Democracia, onde o povo eleitor e não eleit

A Mudança não é para já

Com o anúncio, de cara fechada, como quem anuncia algo que sabe ir estragar a vida aos outros, Passos Coelho veio há  cerca de duas semana fazer despertar a participação cívica que ele mesmo julgara adormecida de forma eterna. Gaspar, no início da semana seguinte, veio confirmar e piorar as coisas. Levantou-se o povo. O povo. Não o PS dos actuais imbecis e dos ladrões de há muito pouco tempo. Não o PCP que defende regimes ditatoriais, como a China, a Rússia, a Coreia do Norte e um tresloucado assassino na Síria. Não o Bloco de Esquerda, que alguns ainda querem que lhes seja a consciência política de reserva, o reduto final da sua revolta, desencanto profundo e grito de mudança, e ainda é pior do que o PCP, pela tremenda hipocrisia e muito disfarçada tendência totalitária. O mesmo BE que defende o regime da Coreia do Norte como coisa humana e desejável. Mantenho, como nota à margem, que PCP e BE deviam um dia ser impedidos de concorrer em eleições democráticas, a manterem estas posiçõe

A Raiva e a Esperança

Vim há muitos anos da Madeira. Há mais anos do que muitos jovens quadros que agora se indignam e com razão, têm de vida. Mas não sou, nem conto ser dos que defendem a idade com um privilégio de conhecimento ou experiência (há imensa gente bem mais idosa que tem metade da experiência de muitos com um terço da sua idade). Quando vim, para estudar, há uns 32 anos, acreditava num futuro, que passaria pela minha formação, feita a esforço meu e da minha família. Ou de parte dela. O meu avô era um comerciante muito conhecido na minha terra, assim como a minha família, mas o meu pai, funcionário do então Serviço Meteorológico era quem me pagava a Faculdade. Um ano antes de ter vindo para Lisboa, para Agronomia, estive no Porto, a tentar seguir o sonho de um dia ser cientista, na área da Física, a minha paixão da altura. Tendo vivido o 25 de Abril de 1974, com 14 anos, e saído nas manifestações do 1º de Maio desse ano e anos seguintes, ao lado de um professor que foi o líder na mi

Crónica de uma Morte Anunciada

Concordo com Soromenho Marques . Há pelo menos quatro ou cinco anos que venho a dizer dos perigos e das falsidades da suposta grandiosidade da Espanha. Tudo falso e com pés de barro. Desde, no mínimo 2007, que digo isto. Entre amigos, sempre fui uma voz solitária. E sobre Portugal, disse a mesma coisa. Por conhecimento profundo, da realidade regional de cada um dos dois países. Chamaram-me derrotista, pessimista (nunca o fui, peco por optimista, aliás), e libertário. Infelizmente a história veio a dar-me razão. Escrevi-o no meu blogue e noutros sítios. Era doido, eu. E ainda o sou, pelos vistos. Agora, ter razão, é o que menos conta, é irrelevante. A Catalunha sempre se ufanou de ser riquíssima, tal como o País Basco e até, pasme-se a Galiza. Dito pelos próprios, das respectivas regiões e por muitos, muitos espanhóis. Valência modernizou-se, encantando todos os que a visitam. Mas hoje as suas dívidas, por si só são mais do que Portugal precisaria para resolver os seus problemas... dera

Adoro o meu país!

Adoro este país. Um país com mais de oito séculos de história. Um país onde a Justiça é corrupta e parcial, favorecendo políticos e empresas e empresários com poder. Um país que adopta um Acordo Ortográfico (AO) que é uma verdadeira aberração e sobre o qual os actuais políticos fecham os olhos, ou fazem de conta que tudo está bem. Um país que, por via de AO, escolhe falar mal e escrever pior e, pe la mesma via, ignora os que da Língua entendem, os seus especialistas, e os que a adoram e querem proteger, contra essa anormalidade ofensiva que é falar português do Brasil! Um país onde todos os dias surgem buracos financeiros, mas que rejeita renegociar as vergonhosas Parcerias Público-privadas, e extinguir todas as Entidades Reguladoras, criadas com o fim único de dar Tachos a amigos e familiares. Um país que criou uma plêiade de Universidades privadas, com o mesmo intuito das entidades reguladoras, onde abundam os ignorantes corruptos, que se passeiam em automóveis de luxo, a custo de pa

Enganar-se a si e a outros. Optar pela sombra

A difícil arte de se enganar e enganar os outros. Bem, não tão difícil, afinal. Mas exótica? Ou também não, por muito vulgarizada. É a arte de se ser crente. Ter uma 'fé', como dizem, pretensiosamente distinguido-se dos que optaram por viver de olhos e sentidos todos abertos e, bem mais saudável, para si e para os outros, ser Livre. Leio aqui e ali, comentários sobre as 'oraçõezinhas', as meditações (orientalismos, budismos...e coisas mais) e apetece-me dizer umas coisitas, poucas. Se cada religioso se manifesta, eu dou a mim mesmo o igual direito de me exprimir, sobre o mesmo tema, mas questionando-os. Se uma religião se diz de si mesma como 'iluminada', esclarecida, liberta (imagine-se, uma libertação enclausurada em conceitos, preconceitos, tradições, normas, regras, disciplinas, e outras burrices que o humano adorou inventar para se castigar, na falta de castigos suficientes pela vida fora. O meu pai dizia que se 'compra um FORD, para pagarmos os peca

Quem não se sente...

Quem não se sente... Ontem, a propósito do que escrevi no Facebook, e aqui, neste blogue onde ninguém vem ler coisa alguma, sobre Portugal, sobre os professores, generalizando, não por minha escolha, mas pela de uma classe que assim se quer ver a si mesma, ou não se defendia tão corporativamente, e, lamentavelmente, de forma tão ridícula, mas bem útil, já que a defesa colectiva dos nossos próprios interesses ganha em dimensão e eficácia, chamaram-me, ainda que em privado, de egoísta, mas mais ofensiva e subtilmente, de 'usar o Facebook como o palco de que tanto preciso para alimentar o meu enorme ego’, coisa que me surgiu assim perto já da meia-noite, entrando pelo mail, por via de uma pessoa de família. O caso não é uma novidade. Afinal, os membros das nossas famílias só o são porque as relações sociais assim o ditam, porque, simplesmente o serão sempre, sem escolha possível, ao contrário dos amigos. Há muitos anos, uma pessoa já falecida d