Somos uma Função

Chega-se sempre a um ponto. A um momento... em que o retorno é inevitável, impossível, ou apenas improvável. Ou esse é o nosso momento de glória, o apogeu de uma vida, ou o nosso nadir. Estudámos as funções de segundo grau, onde há mínimos, minimizantes, máximos e maximizantes. Onde há monotonias decrescentes e crescentes.

E somos um dia, o raio de uma dessas funções. No seu máximo, restando saber qual o maximizante, quem ou o quê. Ou no nosso mínino, e não há vidas como nas funções periódicas. E temos ou a sensação de já nada nos poder abalar, transtonar o que temos, e levar-nos de volta ao pior dos nossos dias, ao dia do mínimo, ou estamos num ponto em que o máximo já 'era' e agora é só a descer.

É só metermo-nos a adivinhar (sabemos...sabemos cada um de nós, mas pomo-nos a pensar e ludibriar o que sabemos) o ponto em que cada está.

Eu metia-me a adivinhar o meu, mas deixo isso para os minimizantes, ou para os seus antípodas.

E não é que somos mesmo uma Função das Funções dos outros, de alguém? Adivinhasse eu isto há uns tempos... e outro Domínio 'cantaria'.





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