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A mostrar mensagens de julho, 2013

Genial

Um jovem chinês, Zhao Bowen, um prodígio adolescente ainda, faz parte de um projecto que pretende descobrir o que faz com que certas pessoas sejam tão inteligentes. Como ele próprio.  As ciências da mente fascinam-me. Sempre me intrigaram e atraíram. Volta e meia, leio algumas coisas sobre estes temas. Como consegue o nosso cérebro guardar memórias de décadas? Como consegue fazer deduções, tantas vezes com tão pouca matéria prima, tão poucos elementos? Como armazena memórias de aromas, de sabores, de sensações físicas, de experiências sensoriais? E de sentimentos? E compara tudo, com padrões e memórias armazenados. Descobrir a razão pela qual algumas pessoas têm uma inteligência muito caia o normal, ou são mesmo geniais, pode, em si mesmo, não ser o mais importante projecto das neurociências, excepto se isso contribuir para revelar o que actualmente nem se imagina. Como a influencia do meio, uma ominarão única de genes dos progenitores, as escolhas elaboradas durante o desenvolvimento

Demagogia, hipocrisia e a Actual Crise governativa

Há dois lados e duas (muitas mais, mas duas, pelo menos) perspectivas gerais, neste momento, que jogam o futuro da nossa Democracia. A perspectiva, ou melhor, a visão, segundo os políticos. E a visão, que não tem contado, mas que um dia se pode definitivamente impor, pela necessidade e urgência, a o povo português (que são muitos ‘povos’, digo, visões, claro, mas que em termos gerais, em termos de uma generalizada insatisfação sobre a classe política, eu arrisco-me a considerar mais ou menos homogénea). Os políticos. Continuam a persistir numa lógica de Poder, de alternância no Poder, de eventual pertença ou de tradicional oposição a ele. De acordo com esta lógica, hoje cada dia mais, a caminhar para um real e fatal desajustamento da realidade, há dentro desta visão, formas distintas, ou incorporações mais ou menos diversas. No fundo, porém, há uma mesma lógica: fazer parte do Poder político, ou ser-se oposição a ele, sem efectivamente o ser, sem transpor alguma barreira sem reto

A Difícil Decisão

Portugal encontra-se uma vez mais num momento muito difícil. Portugal e a sua pouco credível e e pouco democrática Democracia. Há dois anos mudou o Governo, pondo fim a uma das piores épocas da nossa História, com a saída de um Governo liderado por um mentiroso e suspeito de corrupção em mil e um casos. Um Governo de irresponsáveis, de gente agarrada ao Poder e a interesses pessoais. Nesse momento pouca esperança havia para que Portugal viesse a entrar num período de inversão nas condições de vida dos portugueses, embora algumas promessas tivessem sido feitas pelo Partido vencedor nas eleições que derrotaram o PS, o PSD. Promessas todas, ou quase, impossíveis de serem concretizadas, mas ainda assim acenadas aos portugueses. Logo depois se veio a confirmar que um só caminho nos era permitido, pelos que nos propuseram um Programa, aceite com demasiada facilidade pelo PSD e CDS. A Irlanda, pouco antes havia rejeitado algumas das imposições de uma mesma Troika, que a nós nos quis e con