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A mostrar mensagens de março, 2016

Clubes exclusivos

As duas revistas de actualidade de maior circulação em Portugal decidiram na mesma semana, o mesmo tema de capa: os clubes privados em Portugal. Os clubes dos “poderosos”. As frases introdutórias são sugestivas, tanto dos clubes, dos grupos ditos mais exclusivos dos nossos mais “influentes”, como das redacções editoriais das referidas publicações. Em tais clubes, rezam (é mesmo coisa de culto, não sabemos é se meio, todo ou nada secreto) a “Visão” e a “Sábado” há salas exclusivas, onde se discutem e decidem negócios e, parece claro, mas não é, a sociedade. Qualquer ser normal entende que se discutam negócios em privado, em “exclusivo” ou “reservado”. Intrigante é, porém, entender onde andam esses negócios, num país que carece tanto deles e tanto eles escasseiam. Pelo menos para que a sociedade e o país (se incluirmos a administração do Estado na sociedade, coisa que ainda me dá que pensar…) vejam os chamados resultados, ou benefícios de negócios tão em grande secretismo discut

As prioridades das ideias no futuro

Segundo Anne--Marie Slaughter, no seu livro Uma Questão em aberto", no futuro os problemas entre Homens, Mulher, Profissões e Família ainda se colocarão. Sim provavelmente. A ideia base é a de que ainda há muito por "resolver" no tocante às profissões das mulheres, e na sua relação com marido ou companheiro, e com a família e a tradicional organização da vida familiar centrada na basilar figura feminina. Acredito que sim, em muitas sociedades e em muitas regiões de um mesmo país. Mas para mim este tema já começa a entrar pelo ridículo e perfeitamente fútil. Porque duvido serem esses os problemas sociais, e familiares, do futuro. Os problemas essenciais terão bem mais a ver com as relações interpessoais em casal, desse casal com a restante família e nas implicações com as profissões. Hoje o amor, outrora, mas nem sempre também, um alicerce de uma vida a dois, o amor hoje prende-se com aspectos muito práticos e com condicionantes da vida contemporânea, que nada têm a